"As vezes, quando a mágoa é enorme e sufoca, vegetamos em silêncio para que ela não nos coma. Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. Torna-mo-nos espectadores da nossa dor. Afasta-mo-nos de nós, do que somos, daquilo em que acreditamos. No fundo estamos ...a desistir, como quem volta atrás porque tem medo do escuro, vencidos pela desilusão cansada de esperar em casa que o mundo pare e se lembre de nós.
Arde no peito e no orgulho, mas pouco a pouco vai matando a dor.
Sem comentários:
Enviar um comentário